Pular para o conteúdo principal

Tema ENEM. Aedes e as epidemias atuais

AULAS DE REDAÇÃO PARTICULARES? iNFORME-SE AQUI: https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/?ref=aymt_homepage_panel

Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ as epidemias no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.



dengue é uma doença viral que todos os anos acomete milhares de pessoas em nosso país e em várias outras regiões tropicais do planeta. Essa doença, transmitida pela picada de um mosquito, é considerada um grave problema de saúde pública, e os números sempre crescentes dos casos da doença tornam a sua erradicação um desafio cada vez maior.
A doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti Aedes albopictus. No Brasil, a transmissão ocorre através do A. aegypti, chamado popularmente de mosquito-da-dengue. (...) Normalmente o Aedes pica no início da manhã e no final da tarde, uma vez que possui hábitos diurnos. É um mosquito muito bem adaptado ao ambiente urbano, portanto, pode ser encontrado facilmente no interior das residências, principalmente em locais escuros, como atrás de armários e sofás.
https://t.dynad.net/pc/?dc=5550003218;ord=1508682037995http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/dengue.htm

''O Ministério da Saúde acompanha os dados do último boletim epidemiológico que aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% de Zika e 68,1% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016. Vale ressaltar, no entanto, que o período de maior incidência das três doenças segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos.
A participação da população nesse processo é fundamental. Nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.
A redução nos casos dessas três doenças, apontada no último boletim, pode ser atribuída a um conjunto de fatores, com a mobilização nacional contra as doenças e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores''.


''Quando o vírus chegou ao Brasil?
RV: No fim de 2014, verificou-se no Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte, a ocorrência de muitos casos de “dengue” com características diferentes daquelas que conhecíamos. Logo de início, os pacientes apresentavam manchas vermelhas no corpo, que coçavam muito, mas sem as dores acentuadas da dengue ou o febrão característico. Em abril de 2015, Gúbio Soares Campos, virologista da Universidade Federal da Bahia, identificou o zika. Pouco depois, surgiram os primeiros casos de associação de Guillain-Barré com o vírus. Então emergiram os casos de microcefalia. As mães relatavam quase sempre a mesma história: durante a gestação, manifestaram sintomas do zika. As suspeitas dessa correlação só cresceram, até os laboratórios começarem a confirmar o diagnóstico de zika em mulheres grávidas cujos bebês estavam com microcefalia.

O senhor se refere à falta de saneamento básico, de abastecimento de água tratada, de coleta de lixo regular e adequada...
RV: Exatamente. O esvaziamento do campo criou essas regiões metropolitanas gigantescas, que cresceram nos últimos 50 anos de forma absolutamente desordenada. Então, criamos um país essencialmente urbano, sem as condições para uma convivência minimamente amigável desse cidadão com o meio ambiente que o cerca. Além das questões estruturais do saneamento, do abastecimento de água e tal, há também um problema cultural. A população ainda não entendeu que produzimos lixo em excesso, e o descartamos de forma bastante inadequada''.
https://www.cartacapital.com.br/blogs/cartas-da-esplanada/201cbrasil-deve-acumular-15-mil-casos-de-microcefalia-ate-o-fim-do-ano201d



''Pode-se argumentar que o mosquito Aedes vem se multiplicando graças à “degradação ambiental” em regiões-chave do Brasil e outros países, como comenta Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical na Baylor College of Medicine. “Você vê não só pobreza, mas a degradação ambiental, lixo não coletado, pneus descartados cheios de água, áreas alagadas”, diz Hotez. Tudo isso cria habitats para mosquitos, que então espalham os vírus mortíferos.
“Há diversos outros fatores que contribuíram para a emergência do zika, mas os principais elementos têm sido o crescimento populacional humano, a falta de planejamento no crescimento urbano, a globalização e a falta de um controle eficaz de vetores”, acrescenta Duane Gubler, diretor-fundador do Programa de Pesquisa em Doenças Infecciosas Emergentes da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura.
É claro que esta não é a primeira vez que a urbanização esteve relacionada à transmissão de doenças. Uma história em particular remonta a pelo menos 1854, quando John Snow, estudando um surto de cólera em Londres, descobriu que ele estava vinculado ao despejo de esgoto no Rio Tâmisa, cujas águas depois eram usadas para o consumo da população.
A história do zika pode ser primariamente a de como certos tipos de ambientes urbanos e seus dejetos favorecem os mosquitos, mas o que é chocante é o quanto outros tipos de mudanças ambientais claramente pioram a disseminação de vetores de doenças''. http://www.gazetadopovo.com.br/saude/lixo-e-desmatamento-estao-entre-as-causas-ambientais-da-proliferacao-do-zika-732iu6h9rvpqljud3rc50z4d


Aedes e as epidemias atuais
O Brasil e outros países vivem uma epidemia emblemática, as doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti. Não raramente nos deparamos com opiniões e informações confusas e por vezes equivocadas, que rapidamente são disseminadas pelas redes sociais.
O enfrentamento da atual situação engloba mobilização de toda a sociedade, envolvendo ações conjuntas para o controle deste vetor, assistência adequada às pessoas infectadas, e, sobretudo o investimento maciço em pesquisas.
A Faculdade de Medicina da UFMG, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, promove o “Simpósio Aedes e as Epidemias Atuais: Realidade, Possibilidades e Ações”, com o objetivo de promover uma atualização para profissionais da saúde e alunos da graduação em áreas da saúde sobre arbovírus e arboviroses emergentes e reemergentes no Brasil. Deste modo, vem dar a sua contribuição social, dentro do seu papel formador e disseminador de conhecimento.
Estamos diante do aumento expressivo da ocorrência de doenças já conhecidas, como febre amarela, dengue e febre chikungunya, mas, sobretudo diante da ocorrência da infecção pelo zika vírus e a recente associação com a microcefalia congênita e síndromes neurológicas. Trata-se de uma emergência de saúde pública. Um desafio para o sistema de saúde, para a comunidade científica e para a população brasileira.
https://www.medicina.ufmg.br/contraoaedes/













Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TEMA DE REDAÇÃO: O MEDO

Proposta com base para a reflexão. Serve para treino da Fuvest. A violência marca presença no mundo contemporâneo. Por isso, vamos nos tornando indivíduos assustados e, possivelmente, bem mais, que nossos avós e bisavós. Nosso medo também tem causa nos atentados terroristas, problemas ecológicos; epidemias e outras mazelas. Medo de amar; medo de não amar, medo da solidão e da multidão.  O que é o medo para você? Um sentimento que nos protege, ou, um impedimento para avançar em direção a uma vida mais intensa? Um exagero forjado por pessoas apocalípticas ? Escreva um texto argumentativo em que analise o medo, em âmbito mais geral e, depois, fazendo um recorte temático para a contemporaneidade. .......................................................................................................... ATENÇÃO 1 NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE É PRECISO ELABORAR SUA TESE. 2 ESCOLHI TEXTOS LONGOS, NÃO OS EDITEI PARA LHES DAR UMA BASE MAIOR SOBRE O ASSUNTO. ......................

Proposta de redação, estilo Fuvest. Tema: solidão

ROPOSTA ELABORADA POR MIM, ROSE MARINHO PRADO, PROFESSORA DE REDAÇÃO. AULAS? AINDA TENHO ALGUMAS JANELAS DE AULA PARTICULAR ( UM ALUNO). MAS GASTE POUCO EM AULAS DE DOIS EM DOIS. PAGUE AULA INDIVIDUAL E DIVIDA COM ALGUÉM QUE TENHA O MESMO NÍVEL DE DIFICULDADE. EU CONSIGO O ALUNO PARA COMPARTILHAR O VALOR E O SABER. PRIMEIRA AULA GRÁTIS.  FALEM POR AQUI, VEJAM AVALIAÇÕES DE EX-ALUNOS .https://www.facebook.com/pg/aula.de.redacao.online/reviews/?ref=page_internal E para quem quer reciclagem gramatical, aqui, no Youtube, aula gratuita.  https://www.youtube.com/watch?v=A4IF_FXvjgw&t=4s vamos à leitura???? Atenção! Minhas propostas de redação são longas, porque quero formular uma base para a reflexão. Pois nem todos os alunos apresentam repertório cultural pronto para fazer uma redação, digamos, estilo Fuvest. Por isso, peço que leiam tudo o que o seu tempo permitir. Anotem ideias, autores (nada de decorar frases, só se houver tempo. Citem...

Proposta de redação. Vida Urbana

Esta proposta é da GV, do Rio. Muito boa! "O AR DA CIDADE liberta", diz um conhecido provérbio alemão do fim da Idade Média. Depois, no início do século 20, pensadores como Georg Simmel e Walter Benjamin mostraram como a grande cidade, lugar impessoal da massa, é, paradoxalmente, o lugar da individualidade. Pois, no contexto de comunidades pequenas, a liberdade individual está sempre tolhida pelo olhar e o julgamento do vizinho. Já na cidade grande, ao contrário, o sujeito é anônimo na multidão, por isso está livre para ser ele mesmo, isto é, ser outro, aquilo que não se esperaria dele. A mistura de classes sociais, culturas, línguas, etnias e religiões que se dá na cidade é o melhor antídoto que inventamos até hoje contra a intolerância e os fundamentalismos. Filha e irmã da imigração, a cidade quebra os laços estamentais e a mentalidade paroquial dos clãs, colocando as pessoas em relação imanente e horizontal: moeda, comércio, indivíduo, democracia. O mercado, porém, n...