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Baleia Azul e o suicídio entre jovens


Não tenha preguiça de ler todos os textos. Ainda temos tempo de formar nossa opinião por meio de longas e reflexivas leituras. Mas é preciso fazer um recorte temático de tudo que for lido.Observe a proposta.
PROPOSTA
Faça uma dissertação argumentativa sobre as principais causas do suicídio entre jovens, seja no mundo ou no Brasil.
Na Introdução, exponha o fato: o jogo da Baleia Azul.
Crie uma proposta de intervenção.

A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
Dê um título a sua redação.




Texto 1
O chamado ‘jogo da Baleia Azul’ tem gerado preocupação no Brasil e no mundo. O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automutilação até o suicídio.
Tudo funciona como uma espécie de “siga o mestre” – quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia aos participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas.
Os jogadores geralmente são crianças e adolescentes, que, além de estarem mais suscetíveis a influências de terceiros, passam mais tempo em redes sociais.
Tudo começa de maneira “leve” – no início, são delegadas aos jogadores tarefas como assistir a filmes de terror, ouvir músicas psicodélicas e desenhar uma baleia azul em um papel. Com o passar dos dias, os adolescentes chegam a ser desafiados a se pendurarem em lugares altos e se automutilarem, ou até tirarem a própria vida.
Ao que tudo indica, o jogo Baleia Azul teve início na Rússia, em 2015, quando uma jovem de 15 anos cumpriu a última tarefa e pulou do alto de um edifício.
Dias depois, uma adolescente de 14 anos se atirou na frente de um trem. Os episódios fizeram as autoridades do país começarem uma investigação que ligou os incidentes a um grupo que participava de um desafio com 50 missões.
A preocupação com o jogo aumentou no ano passado, quando diversas fontes divulgaram, sem confirmação, 130 suicídios supostamente vinculados a comunidades virtuais identificadas como “grupos da morte”.
Diversos países, como a Inglaterra, França e Romênia têm enviado alertas aos pais depois que adolescentes apareceram com cortes nos braços e sinais de mutilação.
No Brasil, uma menina de 16 anos morreu no Mato Grosso após se afogar em uma lagoa na região central de Vila Rica, a cerca de 1.200 km de Cuiabá. A principal suspeita da polícia é a de que a jovem, que apresentava cortes nos braços, participava do jogo da Baleia Azul.
A polícia brasileira também investiga a participação de alunos de João Pessoa em grupos de automutilação e morte, além das denúncias de que os curadores do game estariam ameaçando os jovens que tentassem desistir dos desafios. Jogos que apresentam riscos letais viraram moda entre muitos adolescentes.
No ano passado, um garoto de 13 anos morreu após se enforcar na casa do pai, no litoral sul da capital paulista.
As autoridades recomendam às famílias a monitorarem o uso da internet dos filhos, frequentarem suas redes sociais, observarem comportamentos estranhos e, sobretudo, conversarem e conscientizarem os adolescentes a respeito das consequências de práticas perigosas.
Com os jovens que apresentam tendência à depressão, a atenção deve ser redobrada, pois eles costumam ser especialmente atraídos por jogos como o da Baleia Azul.
Origem
Segundo o presidente da Safernet, Thiago Tavares, o jogo foi um “fake news” (notícia falsa) divulgada por um veículo de comunicação estatal da Rússia que se espalhou a partir de 2015.
“Era um ‘fake news’, mas existe um efeito que, sendo verdadeira ou não, a notícia gera um contágio, principalmente entre os jovens. O jogo não existia, mas com a grande repercussão da notícia, pode ter passado a existir.”
Tavares lembra que o “efeito contágio” tem suas consequências reais, e não virtuais. “O efeito contágio é um fenômeno muito anterior à internet, e particularmente comum entre adolescentes e jovens.”
Dicas para a prevenção
Uma mudança brusca de comportamento pode ser sinal de que a criança ou o adolescente esteja sofrendo com algo que não saiba lidar, segundo Elizabeth dos Reis Sanada, doutora em psicologia escolar e docente no Instituto Singularidades.
“Isolamento, mudança no apetite, o fato de o adolescente passar muito tempo fechado no quarto ou usar roupas para se esquivar de mostrar o corpo são pistas de que sofre algo que não consegue falar”, diz.
Para entender se a criança ou adolescente está com problemas é fundamental que os pais se interessem por sua rotina. Elizabeth reforça que este deve ser um desejo genuíno, e não momentâneo por conta da repercussão do “Jogo da Baleia”.
“Os pais devem conhecer a rotina dos filhos, entender o que fazem, conhecer os amigos”, afirma a Elizabeth. Ela lembra que muitos adolescentes “falam” abertamente sobre a falta de motivação de viver nas redes sociais. Aos pais cabe incentivar que os filhos tenham projetos para o futuro, tracem metas como uma viagem, por exemplo, e até algo mais simples, como definir a programação do fim de semana.
Filhos devem se sentir acolhidos no âmbito familiar, por isso, Elizabeth reforça que é necessário que os pais revertam suas expectativas em relação a eles. “É preciso que o adolescente se sinta à vontade para falar de suas frustações e se sinta apoiado. Se ele tiver um espaço para dividir suas angústias e for escutado, tem um fator de proteção”, afirma Elizabeth.
Angela Bley, psicóloga coordenadora do instituto de psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, diz que o adolescente com autoestima baixa, sem vínculo familiar fortalecido é mais vulnerável a cair neste tipo de armadilha. “O que tem diálogo em casa, não é criticado o tempo todo, tem autoestima melhor, tem risco menor. Deixe que ele fale sobre o jogo, o que sente, é um momento de diálogo entre a família.”
Angela reforça que muitas vezes o adolescente não tem capacidade de discernir sobre todo o conteúdo ao qual é exposto. “Por isso é importante o diálogo franco. Não pode fingir que esse tipo de coisa não existe porque ele sabe que existe.”
O adolescente precisa buscar as pessoas em que confia para compartilhar seus anseios, seja no ambiente escolar ou familiar, segundo as especialistas. “Que ele não ceda às ameaças de quem já está em contato com o jogo e entenda que quem está a frente deles são manipuladores”, diz Elizabeth.
Assim como a família, as escolas podem ajudar a identificar situações de risco entre os alunos. “Não é qualquer criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda a construir laços e tem papel fundamental de perceber como os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth.
Alguns colégios, já cientes da viralização do jogo, começaram a pensar em alternativas para aumentar a conscientização sobre a importância de cuidar da vida. No Colégio Fecap, que fica na Região Central de São Paulo, essa ideia virou projeto escolar: a turma de alunos do ensino médio técnico de programação de jogos digitais começou a criar uma espécie de “contra-jogo” da Baleia Azul.
“O jogo ainda está sendo produzido pelos alunos. Eles estão se reunindo e debatendo a questão. Serão 15 desafios de como desfrutar melhor da vida e celebrá-la”, conta o professor Marcelo Krokoscz, diretor do colégio.
Durante o curso, os estudantes aprender a aplicar linguagens de programação para criar jogos para computadores, videogame, internet e celulares, trabalhando desde a formação de personagens, roteiros e cenários até a programação do jogo em si. Segundo Krokoscz, a ideia é que o jogo, ainda sem prazo de lançamento, esteja disponível on-line para o público em geral.
Ele afirma que o objetivo é a ajudar os jovens a verem o lado bom da vida. “Impacta mais fortemente nossos alunos a partir do momento que eles mesmos criam um jogo a favor da vida.”
Veja 10 sinais de atitudes dos adolescentes que podem estar relacionadas com o jogo:
1. Mutilações na palma da mão
2. Ele assiste filmes de terror/psicodélicos com frequência
3. Mutilações nos braços – cortes grandes com desenhos de baleia ou qualquer outro animal
4. Desenhos de baleia
5. Posts em redes sociais com os dizeres “#i_am_whale” (“Eu sou uma Baleia”).
6. Sair de casa em horários estranhos – madrugada principalmente
7. Cortes nos lábios
8. Furos nas mãos com agulhas
9. Arranjar brigas
10. Evitar conversar durante muitas horas

TEXTO 2
"Você, que é terapeuta de adolescentes, por que não comenta a Baleia Azul?" Recebo essa pergunta a cada dia.
Baleia Azul é um jogo, na internet, que seduziria os adolescentes propondo-lhes desafios arriscados até um final em que, para "ganhar", o jogador deve se matar. Na Rússia, já seriam mais de cem mortos. (...)
Que opinião temos dos nossos adolescentes para acreditarmos que eles sejam burros a ponto de se matar para terminar uma gincana? Se imaginamos que eles sejam presas fáceis para a Baleia, é porque nós mesmos talvez sejamos seduzidos pelo jogo: dispostos a qualquer besteira para animar a nossa vida e lhe dar algum sentido.
Junto com a Baleia, um seriado da Netflix, "13 Reasons Why", também preocupa os adultos. Nele, uma menina, para explicar seu suicídio, deixa 13 fitas gravadas, que circulam entre amigos e inimigos.
Quando eu era menino, sonhava estar presente no meu velório, para ver quem choraria e quem dançaria. O seriado, dando crédito a esse sonho (banal), poderia produzir uma epidemia de suicídios? (...)

E talvez haja mesmo, na adolescência, um interesse especial pelo suicídio. Para Durkheim, o suicídio pode ser atribuído a níveis excessivamente baixos ou altos de integração social. Integração baixa demais significa ter a impressão de não pertencer a nada, e integração alta demais significa descobrir que o custo da integração é excessivo: uma domesticação de nosso desejo. É um resumo do drama do adolescente.
Seja como for, o interesse do adolescente pelo suicídio é intolerável para nós –porque amamos o suicida e porque sua morte sancionaria nosso fracasso: o suicídio de um adolescente é a demonstração cabal de que nosso amor não é (não foi) uma razão suficiente para ele viver.
Mas atenção: Plutarco é uma leitura recomendada, porque ele lembra que de nada adiantam os encorajamentos a viver e as manifestações de carinho.
De fato, diante do propósito suicida, não há cura milagrosa, e o primeiro passo é reconhecer o desejo de se matar e levá-lo a sério –porque é um desejo sério, não menos fundamentado do que nossa posição em favor da vida.

TEXTO 3

A polêmica disposta nas redes sociais hoje em dia é o jogo da Baleia Azul, o jogo suicida. Consiste este jogo virtual na participação de adolescentes em um grupo de rede social (Facebook) que impõe desafios consecutivos no qual o último é o derradeiro suicídio.
Na definição doutrinária majoritária, podemos definir o suicídio como a retirada da própria vida, voluntária e intencional. O suicídio puro e simples não é crime, pelo princípio da alteridade, mas não é punível.
O que é punível, prima facie, é a participação no suicídio de alguém, ou seja, a instigação ou indução ao suicídio, por força do artigo 122, do Código Penal, prevendo uma pena de reclusão de 02 a 06 anos, se o suicídio se consuma ou, de 01 a 03 anos de reclusão, caso haja tentativa de suicídio com resultado de lesão corporal grave.
Se a vítima é capaz (menor de 18 anos e consciente da compreensão dos fatos), a pena pelo crime de indução ao suicídio é aumentada da metade, com escoro no artigo 122, parágrafo único, inciso II, do CP, ou seja, a pena é dobrada. Se a vítima é incapaz (não tem capacidade para consentir), o Curador deverá responder pelo crime de homicídio, art. 121, do CP, com pena de reclusão de 06 a 20 anos. Só é suicídio se a vítima voluntariamente se despedir da vida, caso contrário, a vítima é um instrumento na mão do Curador, sem capacidade para consentir.
Quem tenta deixar o grupo e é impedido por ameaças pelo Curador e, por fim, acaba por ceifar sua vida, possui diminuída sua capacidade de resistência, portanto, o Curador responderá pelo art. 122, parágrafo único, do CP e terá sua pena duplicada, além de responder também por crime de ameaça, fulcro no artigo 147, do CP (pena de detenção de 01 a 06 meses).
No entanto, importante atentar que o jogo da Baleia Azul não é uma brincadeira, é um sinal, um atentado contra os direitos fundamentais e não pode ser tolerado. É preciso que os pais e tutores estejam vigilantes com seus filhos, somente assim haverá a devida proteção das crianças e adolescentes nas redes sociais. É muito mais fácil prevenir ou remediar, nossas crianças e adolescentes necessitam de proteção, sejamos os primeiros escudos aos Curadores virtuais ou não.
Elias Guilherme Trevisol é Advogado Criminalista (OAB/SC 29.078-A). Presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de Santa Catarina (AACRIMESC) Regional Sul – Criciúma, SC. Doutorando em Direito pela Universidade de Córdoba, Argentina.http://justificando.cartacapital.com.br/2017/04/24/o-jogo-da-baleia-azul-consequencias-penais/

TEXTO 4 ( AÚDIO COM PROFESSOR PAULO SALDIVA DA USP.
NÃO TENHA PREGUIÇA. ACESSE E OUÇA:

Taxa de suicídio entre jovens aumenta e causa preocupação
Relatos de tentativas bem ou malsucedidas de suicídios nas comunidades jovens vêm aumentando, trazendo para primeiro plano a questão de como a cidade afeta a saúde mental de seus habitantes. Muito se fala de que jogos como baleia azul estariam levando os jovens à prática do suicídio, mas, segundo o professor Paulo Saldiva, há mais do que isso em jogo. “Temos hoje uma sensação de invisibilidade urbana”, diz ele, “a cidade não favorece encontros, passou a ser mais um obstáculo para que se saia de casa e se chegue ao trabalho”. Também existe uma distância muito grande entre o que almejamos e o que podemos ter. Aliado a esses fatores, que por si só afetam a autoestima, há uma flagrante falta de perspectiva de emprego e um sentimento de perda de individualidade.
O professor entende que a vida não está fácil para os jovens, não só no Brasil como no mundo inteiro. Uma das soluções que ele apregoa é o aumento dos espaços de convivência nos centros urbanos.
AQUI O AUDIO
http://jornal.usp.br/atualidades/taxa-de-suicidio-entre-jovens-aumenta-e-causa-preocupacao/

Professora Rose Marinho Prado: aulas particulares ( e on line) de Redação para vestibulares. 30 anos de experiência com aulas particulares para vestibulandos.
informe-se na página https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/?ref=aymt_homepage_panel

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