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A ação na Cracolândia


ATENÇÃO

NÃO ME INTERESSA ANALISAR O POLÍTICO E SIM, AS POLÍTICAS VOLTADAS PARA OS USUÁRIOS DE DROGAS EM SÃO PAULO.


Faça uma dissertação argumentativa em que se posicione sobre a ação na região da chamada Cracolândia em São Paulo. 
O que você pensa da internação compulsória?
O assunto requererá de você muita leitura.  Ao menos por enquanto. 

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


SAIBA COMO FOI A AÇÃO PROMOVIDA PELO PREFEITO DÓRIA NA CRACOLÂNDIA

 "Em torno da cracolândia são hoje disputados modelos de tratamento sobre álcool e drogas, de conversão religiosa, de ativismo político, de atuação policial e de gestão da cidade"





Taniele Rui, autora do livro "Nas Tramas do Crack - Etnografia da Abjeção"
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Coragem! Vamos ler tudo?


TEXTO 1


Organizações internacionais, especialistas e experiências de governos locais de outros países reforçam a ideia de que a internação compulsória não deve ser o caminho escolhido para atenuar o uso problemático de substâncias psicoativas.
Em 2012, doze agências das Nações Unidas – entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC) e Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAids) – firmaram uma declaração conjunta fazendo um apelo aos estados-membros da ONU pelo fechamento de Centros de Detenção e Reabilitação Compulsória. Segundo o documento, no lugar da internação compulsória seria recomendado implementar serviços sociais e de saúde comunitários baseados na garantia de direitos. Organizações internacionais relevantes como a Human Rights Watch e a Open Society Foundations também se juntaram à campanha pelo fechamento de centros de internação compulsória, afirmando que em alguns países esses centros são, na verdade, centros de tortura, e não de tratamento.
Em abril de 2016, foi realizada Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU (UNGASS) sobre drogas com a aprovação de uma resolução pelos chefes de estado e governo que incluiu previsão sobre a participação voluntária e com consentimento informado de usuários de drogas em programas de tratamento.
No mês anterior à realização da UNGASS foi divulgado relatório elaborado por mais de vinte especialistas internacionais da Comissão sobre Política de Drogas e Saúde Pública da revista científica britânica Lancet, que destacou que “guerra às drogas” e a política de “tolerância zero” que se desenvolveram a partir do consenso proibicionista, agora são contestadas por diferentes frentes devido aos seus impactos nas áreas da saúde e direitos humanos.
(...)
O mesmo documento aponta que em muitos países há detenção compulsória em nome do “tratamento” ou da “reabilitação”, ocorrendo graves violações de direitos. A questão da coerção usada para se entrar no tratamento (com ou sem a ajuda de forças policiais) é também um dos pontos destacados. Como uma das recomendações, o relatório aponta a necessidade de se assegurar um acesso facilitado a serviços de redução de danos, reconhecendo sua eficácia em responder à questão do uso problemático de drogas.
(...)

Dialogando com essas diretrizes internacionais, alguns países já vêm, desde o fim do século passado, desenvolvendo políticas de drogas mais humanizadas, que visam se atentar primordialmente ao bem-estar do usuário problemático de substâncias psicoativas. É o caso da cidade de Vancouver, no Canadá, que há mais de vinte anos tem colocado em prática uma política integral destinada a usuários de drogas.
A sociedade PHS de serviços à comunidade de Vancouver começou com apenas um hotel (o Portland Hotel Society – PHS) e hoje já conta com mais de mil unidades habitacionais, clínicas médicas e odontológicas, programas de distribuições de seringas, loja de chocolates e de artesanato (empregando os próprios usuários), um banco, uma sala de uso supervisionado (a primeira da América do Norte), entre outros serviços, até então, inacessíveis ou inexistentes a esses usuários. Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Liz Evans, cofundadora dessa iniciativa, enfatizou que:
Se encarcerar usuários ou forçá-los a seguir tratamentos contra drogas funcionassem, teríamos acabado com a dependência de drogas anos atrás. Todas as evidências mostram que essas abordagens punitivas não funcionam.
(...)
Há ainda outras experiências pelo mundo que reforçam a escolha por políticas que têm como foco o usuário, e não o uso (ou a proibição do uso) da droga. A cidade de Amsterdam, por exemplo, possui um programa de distribuição de seringas para usuários com o objetivo de prevenir a transmissão de doenças como HIV/Aids e Hepatite B. Seu Serviço de Saúde Pública por meio de “policlínicas” pode também prescrever metadona e heroína em casos de usuários crônicos, com o propósito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
Priorizar uma abordagem pautada na segurança pública e na imposição estatal, ao invés dos direitos humanos dos usuários, é uma escolha equivocada, que só viola ainda mais a dignidade de uma população já vulnerabilizada.
A imagem de cidade inovadora e moderna que a atual gestão vem tentando promover internacionalmente sobre São Paulo esbarra nas suas políticas sobre drogas retrógradas, violadoras de direitos e ineficientes, sem respaldo, inclusive, da própria comunidade internacional. Assim, como diz o neurocientista norte-americano Carl Hart “conserte sociedades quebradas que você terá consertado a maioria dos problemas do mundo das drogas”.
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texto 2


"Por muito tempo frequentei a 'craco' vendo o que acontecia ali com um olhar quase romântico. Sim. Acredite. No início realmente achei que a redução de danos feita ali de fato funcionava e que era um direito daquelas pessoas viverem daquela forma", afirma a psicóloga Clarice Sandi Madruga em post no Facebook.
Professora da Unifesp e pesquisadora, Clarice alertou, em suas palavras, que faria "um textão" sobre sua experiência na cracolândia e sobre como sua visão mudou.
Seu depoimento discorre sobre espancamentos, um suposto local de execuções, além de "bebês nascendo em hotéis e desaparecendo sem que profissionais dos programas de saúde conseguissem entrar para prestar apoio". Seu texto viralizou. Até a noite desta quinta (25), eram mais de 14 mil "curtidas" e 2.000 compartilhamentos.
À Folha, Clarice defendeu a ação da polícia no local, mas afirmou que o trabalho de reinserção social é vital. Ela ainda condenou o uso político das ações na cracolândia e a intenção do prefeito João Doria (PSDB) de obter aval da Justiça para fazer internações compulsórias.

Folha - Por que mudou a forma como você enxergava a cracolândia?
Clarice Sandi - Para quem convive lá e vê, principalmente como era o De Braços Abertos [programa baseado na redução de danos da gestão Fernando Haddad (PT)], ficava bem claro que era um paliativo. Sentia [que havia] muito mais desprezo pelos direitos humanos do que qualquer outra coisa. Sou a favor da redução danos, não me entenda mal. Não acredito nessa polaridade que é uma coisa ou outra, mas realmente tenho críticas sobre como era feita.
Por quê?
Houve uma perda total de controle dos hotéis. Nós não tínhamos acesso. Acabaram sediando uma organização criminosa.
Por que você acha que seu post viralizou dessa forma?
Tem muita gente que já presenciou algum tipo de violência. Recebi "milhões" de agradecimentos de pessoas que estavam incomodadas com a situação como estava. Era muito grave a situação ali. Não é bom que a polícia entre da forma como entrou, mas foi estratégico porque não machucou ninguém. Vieram em tanta quantidade que todos [traficantes] fugiram.
Alguma coisa precisava ser feita. Outros ações [sociais] já estavam sendo feitas, mas estavam cada vez mais difíceis em função do crime organizado. Desde março, nenhum conselheiro [de saúde] conseguia entrar no fluxo [quarteirão da alameda Dino Bueno em que o crack era consumido]. Eles [traficantes] estavam muito violentos, as regras mudaram, não respeitavam a pouca ética que existia. E ninguém fala das 150 crianças que estavam lá expostas.
Onde estão agora?
Só tem uma ONG ajudando elas: a Ação Retorno, que pega uma a uma para, pelo menos, alimentar e dar roupa. São filhas de usuárias, de garotas que trabalham com prostituição. Muitas não vão à escola. A Ação Retorno é justamente uma tentativa de colocá-las de volta na escola e a ONG ficou um ano sem poder fazer isso por que não tinha dinheiro para arrumar uma Kombi e fazer o transporte.
Além de ser espaço de uso e venda de drogas, a cracolândia é também espaço de disputa ideológica?
Sem dúvida. Como a cracolândia é muito visada, acaba sendo usada para promoção política. O engraçado é que quem que fica nessa briga não é quem está lá. Quem está lá, estão todos fazendo a mesma coisa. Todo mundo faz redução de danos, inclusive o programa do Estado.
É uma babaquice o que acontece. Na prática, todo mundo faz redução de danos. O técnico do Braços Abertos, quando ficava sério o problema de saúde, encaminhava para o Recomeço. E a equipe do Recomeço, quando precisava do Braços Abertos, usava. A plebe estava alinhada, quem não estava eram os líderes que polarizaram isso em uma coisa política bizarra.
O programa de redução de danos de Haddad deveria ter acabado?
Precisava ser remodelado. Mas sou totalmente contra isso que o Doria está fazendo, internação compulsória coletiva é insano, um absurdo.
Qual é o nó da cracolândia?
É muito amplo. Não é o crack. É o sistema social que negligencia o mais pobre.
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Programas sociais na cracolândia
RECOMEÇO
Criação: Governo do Estado (jan.2013, sob Alckmin)
Objetivos: Tratar o usuário com medidas ambulatoriais, inclusive internações compulsórias
O que oferece: Acesso a tratamento, internação se preciso, encaminhamento a capacitação e recolocação profissional
Orçamento anual: R$ 80 milhões
Gasto por usuário: R$ 1.350 por mês (internação)
BRAÇOS ABERTOS
Criação: Prefeitura de SP (jan.2014, sob Haddad) - Foi extinto por Doria
Objetivos: Reinserir o dependente na sociedade e estimular a diminuição do consumo de drogas
O que oferece: Moradia em hotéis, 3 refeições por dia, apoio em tratamentos, profissionalização e emprego
Orçamento anual: R$ 12 milhões
Gasto por usuário: R$ 1.320 por mês
REDENÇÃO
Criação: Prefeitura de SP (mai.2017, sob Doria)
Objetivos: Unir os dois programas, visando tanto a reinserção do usuário como o tratamento clínico
O que oferece: Moradia distante do "fluxo", trabalho em empresas privadas e encaminhamento a tratamento
Orçamento anual: Ainda não estimado
Gasto por usuário: Ainda não estimado
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TEXTO 3

É possível acabar com a cracolândia?
Todo mundo tem que se convencer de que não é possível acabar com a cracolândia. A cracolândia não é causa de nada, é consequência de uma ordem social que deixa à margem da sociedade uma massa de meninos e meninas nas periferias nas cidades brasileiras, sem qualquer oportunidade. Pararam de estudar com 13, 14 anos, muitas vezes não têm orientação familiar e acabam indo por esse caminho. E a gente vem querendo acabar com a cracolândia. A gente tem que ir lá atrás, impedir que as coisas cheguem a esse ponto. Isso de, de repente, ter que fazer alguma coisa, pode ficar muito pior.
Os usuários se aglomeram agora na praça Princesa Isabel e em outros pontos do centro. O que deveria ser feito?
Não sei, ninguém sabe. A situação lá estava muito grave porque os traficantes estavam dominando o ambiente, impedindo que os usuários se aproximassem dos agentes de saúde. Esse tipo de situação não dá para aceitar. Parece que a Polícia Civil conseguiu prender traficantes, foi uma ação até que bem conduzida.
O que foi mal é o que veio depois disso. Para lidar com esse problema da cracolândia, primeiro é preciso ver quais os recursos que o Estado tem. Há pessoas que frequentam a cracolândia há muito tempo, dos projetos anteriores, que conseguem ser aceitos pela comunidade de fato. É um trabalho lento. O Estado também precisa se preparar muito bem para receber os usuários, ver quem precisa de cuidados médicos mais intensivos. Não tem solução imediata, não pode ter pressão política. Aí fica todo mundo paralisado com essa discussão de internação compulsória.
O que dizem as evidências científicas sobre internação compulsória? Qual é a taxa de sucesso?
É muito pequena. Estou entre os que sempre defenderam a internação compulsória como último recurso, quando há risco de morte. Você vê na cracolândia meninos e meninas magérrimos, encovados, em fase final de desnutrição. Não se pode largá-los morrendo nas ruas. Agora o que você faz? Entra lá com uma equipe médica e diz: 'você não está bem e vai para uma internação". Vai ser assim? A única forma de atingir essas pessoas é você atrai-los para os serviços de saúde e, para isso, têm que ter confiança de que serão ajudados, e que não vão ser punidos com internação.
Quais os pontos positivos e negativos do programa De Braços Abertos [de redução de danos, da gestão anterior], que foi extinto agora?
O programa teve méritos. Privilegiou esse contato, colocou à disposição dos usuários assistentes sociais. O que eu achei que não daria certo foi o fato de colocar os usuários naqueles hoteizinhos em volta da cracolândia. Usuário de crack, como de cocaína, não pode ver a droga. Não pode ver alguém sob o efeito da droga, não pode ver o lugar onde usava a droga. Isso é básico na dependência química.
Muitas pessoas querem se ver livres da cracolândia e apoiam a internação compulsória...
A sociedade tem uma visão míope desse tipo de problema. Você vai lá e limpa aquela sujeira e tira as pessoas de lá e parece que está resolvido o problema. Se fosse assim, seria a coisa mais fácil do mundo. O que estamos vendo? A cracolândia aumentar a cada ano. Cada intervenção sem planejamento se torna mais difícil. Tem algum sentido ter programa da prefeitura e do Estado? Tem que somar forças. O crack é um problema suprapartidário. Esses dois programas [Redenção, da prefeitura, e Recomeço, do Estado] vão trombar. E mesmo que concordem, para que dois?
O que a literatura científica mostra sobre a efetividade dos tratamentos da dependência?
No caso do crack, é tirar a pessoa fora do fluxo. Temos que nos conformar que a dependência química é uma doença crônica, recidivante, como o câncer. Temos que estar preparados para aceitar que uma pessoa que se afasta da droga meses, anos, pode recair.
O certo é se ter uma equipe que analise os resultados. A gente sabe que a estratégia de chegar lá com a polícia e jogar gás lacrimogêneo nas pessoas dá errado. É gastar dinheiro do Estado, não sai barato fazer uma coisa dessas. Mas a ignorância simplifica. Você acha que sabe resolver, e não é verdade. Os gestores não conhecem a complexidade da situação, mas se veem pressionados pela própria sociedade a fazerem alguma coisa.
Até pela urgência do crack, o país precisa rever sua política nacional de saúde mental?
Forçosamente. Saímos de um exagero, tudo se internava em hospital psiquiátrico, muitos deles depósitos de gente com transtornos, e caímos em outro, de fechar tudo, acabar com as vagas. Você caminha pelas ruas e vê esquizofrênicos em delírio, falando alto, sofrendo com alucinações. Se você trata, dá uns remedinhos, ele para de ter essas crises. Temos que ter equilíbrio para tratar dessas questões.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/05/1888877-para-drazio-varella-nao-e-possivel-acabar-com-a-cracolandia-em-sp.shtml
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ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS
PROFA ROSE MARINHO PRADO

https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/?ref=aymt_homepage_panel




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