ESCREVA UMA CARTA ARGUMENTATIVA A SEUS PAIS - TIOS OU AVÓS.
NELA VOCÊ DEFENDERÁ A TESE A RESPEITO DA ESCOLHA DA SUA PROFISSÃO.
OPÇÕES:
A - VOCÊ OPTOU POR UMA CARREIRA QUE OFERECE BOA CONDIÇÃO FINANCEIRA (DE ACORDO COM AS ESTATÍSTICAS DOS INSTITUTOS DE PESQUISA). COM SUA OPÇÃO, IRÁ DECEPCIONAR SEUS PAIS E, POR ISSO, TERÁ DE ARGUMENTAR, VISANDO À APROVAÇÃO DELES QUE SÃO QUEM PAGA SEU CURSINHO.
B - VOCÊ OPTOU POR UMA CARREIRA QUE NÃO OFERECE BOA CONDIÇÃO FINANCEIRA ( DE ACORDO COM ESTATÍSTICAS DOS INSTITUTOS DE PESQUISA). VAI DECEPCIONAR SEUS PARENTES E, PRINCIPALMENTE, SEU AVÔ. POR ISSO, TERÁ DE ARGUMENTAR, VISANDO À APROVAÇÃO DELE QUE SE PROPÔS A PAGAR SEU CURSINHO.
Escreva de acordo com os critérios da Unicamp.
Aqui:
http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/saiba-como-sao-as-provas-de-redacao-da-unesp-fuvest-e-unicamp/
OPÇÃO: poderá escrever uma dissertação argumentativa, estilo Unesp, se desejar.
A escolha duma profissão: olho no mercado ou na vocação?
OPÇÃO: poderá escrever uma dissertação argumentativa, estilo Unesp, se desejar.
A escolha duma profissão: olho no mercado ou na vocação?
TEXTO 1
"... vocação está relacionada com as aspirações e com aquilo que nos inspira. É
suposto a vocação coincidir com os gostos, os interesses e as aptidões de cada
um de nós.
A vocação também é
considerada como um processo que se vai desenvolvendo ao longo da vida, já que
se constrói de forma permanente. Implica descobrir “quem sou?”, “como sou’” e
“até onde quero ir’”. As respostas para estas perguntas irão determinar a
vocação e o caminho a seguir pela pessoa.
Ao concluir o ensino
secundário, a pessoa começa a tomar as medidas necessárias de acordo com a sua
vocação. Enveredar por uma determinada carreira profissional ou um por
determinado trabalho, por exemplo, costuma responder à vocação. Nos casos em
que essa escolha/opção não vá ao encontro daquilo que a pessoa expectava ou
desejava, então poderá usar a tão usada justificação relativamente à sua
escolha “não era a minha vocação”.
Os orientadores
vocacionais são os profissionais que prestam assistência às pessoas, em
especial aos adolescentes e jovens, no sentido de as ajudar a descobrir a sua
vocação. http://conceito.de/vocacao
TEXTO 2
São Paulo – Para grande parte dos jovens, os primeiros passos na trajetória de carreira podem ser hesitantes. “Será que entrei na trilha certa”,
perguntam-se muitos universitários ainda incertos sobre o caminho a percorrer.
Mas muito deste dilema tão presente no começo da carreira é causado por
algumas ideias erradas que as pessoas têm em relação a sua vocação de carreira.
EXAME.com consultou Maurício Sampaio, especialista em orientação profissional
para saber quais os principais mitos que rondam este tema e que só adiam ou
atrapalham a tomada de decisões:
Mito 1 Vocação é um
chamado e é preciso esperar por ele
Derivada do verbo “vocare” (chamar) do latim, a palavra vocação
significa, etimologicamente, um chamado. O problema é que muitas pessoas levam
esta origem ao pé-da-letra na hora de escolher uma profissão, segundo Maurício
Sampaio.
“Ficam esperando a chegada desse chamado. Mas, vocação não é um chamado,
é algo que se desenvolve, que se trabalha, até descobrir”, diz o especialista.
Ou seja, não é que um belo dia, sem aviso, você vai escutar uma voz o
chamando para determinada profissão. Não há evento mágico neste processo, diz o
especialista, só é possível descobrir a vocação investindo em autoconhecimento.
“É preciso prestar atenção em talentos, habilidades, valores pessoais, missão e propósito de vida. Parece
piegas falar dessas coisas. Mas é incrível como as pessoas não se conhecem e
não pensam nisso”, diz Sampaio.
(...)
Mais uma vez: escolhas acertadas são aquelas que levam em conta
talentos, habilidades, valores, propósito e missão de vida. Pensar nisso é o
primeiro passo. Não pule esta etapa.
(...)
(...)
Mito 3 Só há uma
profissão certa para cada um
Há mais de uma opção de carreira ou profissão certa, garante Sampaio.
“Pesquisas mostram que um jovem hoje da Geração Y vai percorrer 14 ocupações
diferentes até o fim da carreira”, diz Sampaio.
De acordo com ele, o que deve ser avaliado na hora decidir o rumo
profissional são as atmosferas de trabalho mais adequadas a cada um.
Existe quem prefira lidar com uma atmosfera mais lógica, de profissões
na área de matemática, estatística, economia. Há quem, por outro lado, prefira
uma atmosfera de trabalho ligada à comunicação, aí são carreiras na
publicidade, jornalismo, marketing, recursos humanos.
“A vocação de uma pessoa é para uma atmosfera de trabalho, não para
apenas uma profissão”, afirma Sampaio.
Não sabe por onde começar a investigar sua vocação? Sampaio dá a dica:
“a pessoa deve se perguntar em que atividades ela simplesmente não vê a hora
passar.” É um começo, não é? Só não vale responder: dormir.
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TEXTO 3
A escolha profissional reflete dilemas e conflitos internos e íntimos da pessoa que precisa decidir, e as pressões familiares e sociais. Muitas das pressões sociais refletem a reprodução de etapas similares da vida dos pais, que as colocam para seus filhos e filhas, na boa intenção de ajudá-los a escolher.
A escolha profissional reflete dilemas e conflitos internos e íntimos da pessoa que precisa decidir, e as pressões familiares e sociais. Muitas das pressões sociais refletem a reprodução de etapas similares da vida dos pais, que as colocam para seus filhos e filhas, na boa intenção de ajudá-los a escolher.
(...)
Já foi
de grande destaque, em nosso país, ser empregado do Banco do Brasil, ser
militar ou seguir a carreira de professor. Na década de 60, no século XX,
muitos processos de mudanças políticas e sociais foram impulsionados pelo salto
tecnológico que a humanidade viveu. Foram implantadas as redes mundiais de
telecomunicações, a informática teve enorme impulso, a tecnologia digital jogou
o mundo em outra fase na década de 80 e o campo profissional sofreu
significativas mudanças radicais.
As
redes de comunicação permitiram que novos conceitos e relações de trabalho
fossem adotadas e novas ocupações profissionais e profissões surgiram e
ganharam destaque. A presença no local de trabalho já não era tão necessária,
uma vez que tarefas poderiam ser realizadas à distância, com supervisão e
controle pelo uso das novas tecnologias.
A
inteligência, a iniciativa, a criatividade, a inovação, e a riqueza intelectual
receberam nova e elevada prioridade. Novas profissões surgiram e se consagraram
como de grande prestígio social. Com as redes cobrindo os grandes centros
mundiais e o volume de negócios realizados por essas redes aumentando
vertiginosamente, corretores, investidores e dirigentes passaram a fazer seus
negócios ou a controlar suas operações, muitas vezes, de outras cidades, e até
mesmo países, de onde se desenrolavam as atividades produtivas, que geravam
seus resultados, ganhos e lucros.
Esse
processo trouxe um grande número de novas ocupações e profissões, gerando
grande demanda de novos cursos para atender o novo perfil ocupacional. A
presença do computador, a universalização das redes de comunicação e
informação, a miniaturização da tecnologia, e outras decorrências, impactaram o
ser humano e geraram novas posturas também em outras áreas como saúde, educação
e segurança.
As
doenças ocupacionais, a necessidade de estudos ergonômicos mais desenvolvidos,
a necessidade das pessoas se exercitarem mais e devidamente, a alimentação mais
prática e veloz, e outras decorrências, desaguaram numa sociedade grande
consumidora de insumos, alimentos e de serviços especializados para fazer
frente a essas novas demandas.
Isso
tudo serve para nos mostrar que os contextos que geraram as profissões no
século XX sofreram enormes alterações e que o novo mundo, que aí está,
estabeleceu uma nova postura para os jovens, principalmente em função dos novos
sistemas de saúde e previdência. Basta lembrar o pacto social existente
anteriormente.
(...)
(...)
TEXTO 4
De acordo com recente pesquisa do Ipea, mais de 25% das pessoas entre 14 e 24 anos estão desempregadas no Brasil. A situação faz com que estes jovens se vejam obrigados a aceitar funções em áreas que fogem de seu perfil profissional. “Nesse momento, muitos optam por uma profissão que lhe traga mais retorno financeiro em detrimento de sua felicidade; é o que eles chamam de garantido ou estável”, diz Nany Martins, coach da Awee4life.
De acordo com recente pesquisa do Ipea, mais de 25% das pessoas entre 14 e 24 anos estão desempregadas no Brasil. A situação faz com que estes jovens se vejam obrigados a aceitar funções em áreas que fogem de seu perfil profissional. “Nesse momento, muitos optam por uma profissão que lhe traga mais retorno financeiro em detrimento de sua felicidade; é o que eles chamam de garantido ou estável”, diz Nany Martins, coach da Awee4life.
O sucesso
profissional sempre esteve atrelado ao dinheiro. Esse conceito, no entanto,
começou a perder força nos últimos anos, principalmente com as gerações Y e Z.
Nascidos entre a década de 80 e o final dos anos 90, estes jovens
agora correm o risco de ficarem presos ao passado devido ao pessimismo do
mercado atual, alerta a coach. “Sem orientação, essas gerações podem perder a
possibilidade de marcar a história com uma transformação no modelo
organizacional e profissional”, ressalta Martins.
“Esses jovens têm uma
capacidade incrível de criar e inovar. No entanto, quando estão fora do seu
ambiente ideal, retraem sua criatividade e ousadia. Por isso, é tão importante
escolher certo. Boas escolhas podem resultar em uma grande carreira,
independente da crise”, acrescenta.
Fonte: Economia -
iG @ http://economia.ig.com.br/2016-11-09/perfil-profissional.html
Quer pensar mais sobre o assunto?
Aqui, um vídeo ( não faz parte da coletânea)
Vocação Profissional, por Luiz Felipe Ponde (Jornal da Cultura),
https://www.youtube.com/watch?v=aNlP7r3u2K0
Quer pensar mais sobre o assunto?
Aqui, um vídeo ( não faz parte da coletânea)
Vocação Profissional, por Luiz Felipe Ponde (Jornal da Cultura),
https://www.youtube.com/watch?v=aNlP7r3u2K0
Proposta criada por Rose Marinho Prado. Página do fcb: https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/?ref=aymt_homepage_panel
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