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ESCREVA UM TEXTO ARGUMENTATIVO EM QUE SE POSICIONE SOBRE a SUGESTÃO LEGISLATIVA para a criminalização do funk.


Acesse os links e leia tudo, anotando as principais ideias.

Olha só, pessoal.
Vale saber que o Governador de São Paulo já proibiu os pancadões nas ruas. Não é isso que eu quero que você analise mas só a tal Sugestão Legislativa para criminalizar o funk.
Leia aqui sobre o fim dos pancadões de rua. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/alckmin-sanciona-lei-que-proibe-pancadoes-no-estado-de-sao-paulo.html

Texto 1

texto 2
Favela 
MC Marcinho
Orgulho e lazer
Estamos á vontade.
Nós somos,
Favela, orgulho e lazer
Estamos á vontade...
Somos mais você.

No fim de semana
Chega sexta-feira
E o baile come à vontade
A noite inteira
Tem várias gatinhas
No meio do salão
Mexendo a pepita e o popozão
E para os amigos
Que estão na atividade
Que fortalecem o baile
E deixa a gente à vontade
Chega os Mc's
Pra poder cantar
E mostrar que o funk nunca vai acabar.

Favela
Orgulho e lazer
Estamos á vontade.
Nós somos,
Favela, orgulho e lazer
Estamos á vontade...

Eu peço a eles
Que dêem uma tregua
Pra vivermos felizes
Em nossas favelas
Por que aqui no morro
Também tem jogador
Artistas famosos
Empresário e doutor
Gente inteligente
E mulheres belas
Você também encontra
Aqui na favela

Favela
Orgulho e lazer
Estamos á vontade.
Nós somos,
Favela, orgulho e lazer
Estamos á vontade.

Nem melhor nem pior, apenas diferente
Bonde de Cabo Frio, demorou fechar com agente.
Se quiser conhecer, só tem uma solução
Demorou fechar no bonde dos irmãos.

Se quiser puxar o bonde tem que ter sabedoria
Sou 100% humilde, da favela eu sou cria.
Por quê na favela tu tem que saber viver
Se tu conspirar os manos cobram de você.

Tem muito pela-saco que se julga o melhor
E troca a mulher por um saquinho de pó.
E ta perdendo a linha, sufucando os irmãos
Tremendo sangue-suga, cobra-cega vacilão.

Nem melhor nem pior, apenas diferente
Bonde de Cabo Frio, demorou fechar com agente.
Se quiser conhecer, só tem uma solução
Demorou fechar no bonde dos irmãos. (x2)

 Texto 3
LEIA A MATÉRIA DA ISTO É. CONTINUE ANOTANDO IDEIAS BOAS.


TEXTO 4
Proposta de proibição do funk é absurda, autoritária e inconstitucional
DE SÃO PAULO
28/06/2017  Publicado às 10h36

O Brasil quase não tem problemas neste momento. A economia vai de vento em popa, a violência é uma lembrança distante e a política anda tão calma que chega a ser chata. Nesse marasmo todo, temos tempo e disposição de sobra para discutir uma das poucas questões que nos afligem: o funk.
Pelo menos é o que pensam os signatários da Sugestão Legislativa 17/2017, que propõe nada menos que a criminizalização do funk como crime (sic) de saúde pública a (sic) criança aos adolescentes e a (sic) família.
De autoria do empresário paulistano Marcelo Alonso, 46 --que mantém um site chamado Funk É Lixo, com presença nas principais redes sociais --a proposta superou as 20 mil assinaturas necessárias para ser avaliada pelo Congresso Nacional.
"É fato e de conhecimento dos Brasileiros difundido inclusive por diversos veículos de comunicação de mídia e internet com conteúdos podre alertando a população o poder público do crime contra a criança, o menor adolescentes e a família. Crime de saúde pública desta 'falsa cultura' denominada 'funk'."
Para além dos muitos erros de português --tantos que eu preferi não pontuá-los com (sic)-- o texto da sugestão demonstra um desconhecimento atroz dos direitos mais básicos garantidos pela nossa Constituição.
É absurdo porque o funk não é falsa cultura: é cultura mesmo, no real sentido da palavra. É uma manifestação cultural multifacetada, que envolve inúmeros aspectos --música, dança, vocabulário, moda-- e que engloba diversos estilos. O funk de Ludmilla não é o mesmo de Mr. Catra. E o que dizer de híbridos como o funk-rock? Proíbe-se tudo, de roldão?
É autoritário porque pretende determinar o que outras pessoas podem ouvir. Além de criminalizar todo um gênero musical: quer dizer, então, quem for flagrado escutando, digamos, a subversiva "Só Love" pode ir em cana?
E é inconstitucional porque passa por cima do direito à livre expressão --um dos pilares de qualquer democracia.
Ãin (SIC), mas nos bailes funk se vendem drogas e se cometem crimes, resmunga alguém. Pode até ser, mas contra isto já existem leis específicas. Até os pancadões no meio da rua, cujo barulho incomoda a vizinhança, já são alvo das leis do silêncio que vigoram em muitas cidades.
Quis o destino que o senador Romário (PSB-RJ) fosse sorteado relator do projeto. O ex-jogador já se declarou totalmente contrário à ideia e publicou um vídeo divertido em sua página no Facebook explicitando suas razões.
Mas também convocou uma audiência pública (ainda sem data definida), para a qual convidou cantores como Anitta, Valesca Popozuda e Nego do Borel, os antropólogos Hermano Vianna e Mylene Mizrahi, e o próprio autor da proposta, Marcelo Alonso.
Até já sabemos como esta história vai terminar: em nada, é claro. Mas a sessão no Senado promete ser engraçada --o que não deixa de ser um alento nesses tempos em que o Brasil está no chão, chão, chão.

texto 5
Cultura popular: preconceito e violência
BENEDITA DA SILVA
Expressão musical dos jovens das comunidades populares, o ritmo funk se expande e conquista também a preferência da juventude da classe média. Em nosso Estado (RJ), somente nos fins-de-semana, cerca de 1,5 milhão de jovens frequentam os bailes funk.
Com grandes tiragens de discos e um programa de televisão líder de audiência em seu horário, o funk se transformou, inegavelmente, num fenômeno cultural da juventude. O movimento funk é um meio para os jovens expressarem linguagem e símbolos próprios e, também, para manifestarem suas críticas sociais e vontade de participação.
Vendo seus filhos aderirem ao funk, a sociedade tradicional reage com preconceito e exige das autoridades medidas repressivas. Um exemplo típico dessa atitude discriminatória está numa carta publicada em grande órgão de imprensa, em que uma mãe diz o seguinte: ``Meus filhos e os filhos de minhas amigas e vizinhas estão sendo envolvidos, já começam a achar tudo muito lindo, o morro é uma beleza". Por causa disso ela afirma que o funk ``...é uma questão de segurança nacional".
O que se vê nessas opiniões é o preconceito elitista contra a mistura de classes sociais e raças, que é um fenômeno sociocultural muito importante para o fortalecimento da tolerância e da convivência democrática. Mais uma vez se confirmam o conservadorismo extremado e a miopia política das elites brasileiras, os maiores obstáculos para o desenvolvimento democrático do país.
Mas, enquanto o funk é considerado por setores conservadores uma ``ameaça" à juventude, o desemprego e a falta de oportunidades no mercado de trabalho causam frustração e desespero entre os jovens. Essa sim é uma situação que ameaça o futuro da juventude.
Do mesmo modo, quando a Petrobrás e outras empresas estatais rentáveis e estratégicas são atingidas, isso não é considerado uma ameaça à segurança nacional, mas apenas uma questão de ``modernidade". Vivemos um dos momentos mais tristes de nossa história, quando o orgulho nacional é ridicularizado, a juventude é abandonada e o povo é considerado como um mero detalhe ou mesmo como um problema.
O funk vive um momento de preconceito e repressão, do mesmo modo que, no passado, também viveram outras formas de cultura popular, como o samba e a capoeira, por exemplo. Mas, como estes últimos acabaram triunfando, a vitória do funk será igualmente inevitável. Não se pode matar uma cultura.
É um erro grave querer combater o tráfico de drogas por meio da proibição dos bailes funk. Na atualidade, esses bailes mobilizam a juventude e representam a sua principal forma de lazer.
Já o narcotráfico é um problema de segurança pública e está presente não só nos bailes funk como também nos eventos do samba, do rock, nas casas noturnas da zona sul e em muitos outros lugares aparentemente insuspeitos. Sem uma vontade política séria que combata a corrupção policial e mobilize a sociedade, o narcotráfico continuará disseminando o seu mal, mesmo que se acabe com todos os bailes funk da cidade.
A discriminação contra o funk, como a realidade está mostrando, só vai aumentar a repressão policial contra os jovens e alimentar ainda mais as manifestações de violência em seu meio. O caminho tem de ser outro, com os poderes públicos regulamentando e apoiando o funk como manifestação cultural, abrindo os clubes para os seus bailes e não proibindo, como fazem até agora.
A sociedade e os poderes públicos têm a obrigação de ganhar a nossa juventude para a atividade cultural e um lazer sadio, e não empurrá-la para os guetos da violência. O funk precisa ser tratado com tolerância e compreensão, pois, afinal de contas, ele é um movimento cultural criado por nossos filhos.
Quanto ao crime organizado, este tem de ser combatido com firmeza e competência onde quer que atue, não apenas nos morros, mas, principalmente, no asfalto, onde se encontram as suas fontes e seus protetores. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/7/30/opiniao/9.html


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