Com base na leitura dos textos motivadores e em suas reflexões sobre o tema, escreva um texto dissertativoargumentativo
em que você aborde POSSÍVEIS CAUSAS E EFEITOS DA REALIDADE APRESENTADA. Selecione e
organize ideias que respeitem os direitos humanos e sejam mobilizadas em defesa de um ponto de vista.
Limite: 15 a 20 linhas. Não ultrapasse o final da 20ª linha.
O título é opcional, se empregado, conta como linha.
TEXTO I
Ver foto acima.
TEXTO II
Desastres recentes com imigrantes no Mediterrâneo
Outubro de 2013: Mais de 360 pessoas, a maioria eritreus e somalis, morreram quando o barco afundou próximo a
Lampedusa.
Setembro de 2014: Pelo menos 300 imigrantes naufragaram em Malta, quando traficantes de pessoas empurraram o
barco depois que as pessoas a bordo se recusaram a mudar para uma embarcação menor. Sobreviventes disseram
que era um "assassinato em massa".
Fevereiro de 2015: Pelo menos 300 imigrantes teriam se afogado quando quatro botes entraram em apuros depois de
deixarem a Costa da Líbia com condições climáticas muito ruins.
Abril de 2015: Cerca de 400 imigrantes se afogaram quando o barco deles virou na costa da Líbia.
Abril de 2015: Cerca de 800 imigrantes teriam se afogado após o barco virar próximo a Lampedusa.
TEXTO III
A tragédia explicada aos nossos filhos
Artur, 5 anos e meio:
– Mãe, por que essas pessoas vêm ao nosso país?
– Porque estão desesperadas.
– E por que as deixamos morrer no mar?
– Porque não conseguimos salvar todos: os barcos deles são muito pequenos e eles são muitos!
– Mas então devemos ir com os nossos barcos buscá-los. Se eu morasse lá, queria que alguém viesse me ajudar.
O psicoterapeuta Fulvio Scaparro considera diálogos assim benéficos, pois permitem que a criança demonstre sua solidariedade,
principalmente em um tempo em que as tragédias no mar tornaram-se regra, não mais exceção.
Corriere della Sera, 22 abr. 2015, p.
TEXTO IV
África e Europa: Naufrágio da dignidade humana
O Continente Africano foi, por muitos séculos, e ainda é, alvo da ganância e da superexploração por parte de países ricos
– leia-se “brancos” – sobretudo da Europa. Apesar da conquista da independência formal, muitos países africanos
não romperam totalmente suas relações com as ex-metrópoles e essa continuidade de opressão originou o surgimento
do neocolonialismo, que se trata de um modelo de continuidade da dominação estrangeira na política e na economia
das nações africanas. Ainda hoje as forças do capital e do racismo subjugam a maior parte do território e da população
do continente africano, em que pese a permanente luta desse povo.
Como resultado, as condições socioeconômicas precárias, a violência, o (re)aparecimento de doenças, a fome e a falta
de perspectiva levam milhares de seres humanos africanos a buscar o sonho de uma vida melhor em países europeus.
É importante lembrar isso para não parecer que o genocídio negro continuado que vemos também por causa dos seguidos
naufrágios de embarcações lotadas de africanos é apenas fruto do descuido ou irresponsabilidade dos que se
dispõem a correr esses riscos.
Disponível em: <www.cartacapital.com.br/2015/04/28>. Acesso em: 28 abr. 2015.
em que você aborde POSSÍVEIS CAUSAS E EFEITOS DA REALIDADE APRESENTADA. Selecione e
organize ideias que respeitem os direitos humanos e sejam mobilizadas em defesa de um ponto de vista.
Limite: 15 a 20 linhas. Não ultrapasse o final da 20ª linha.
O título é opcional, se empregado, conta como linha.
TEXTO I
Ver foto acima.
TEXTO II
Desastres recentes com imigrantes no Mediterrâneo
Outubro de 2013: Mais de 360 pessoas, a maioria eritreus e somalis, morreram quando o barco afundou próximo a
Lampedusa.
Setembro de 2014: Pelo menos 300 imigrantes naufragaram em Malta, quando traficantes de pessoas empurraram o
barco depois que as pessoas a bordo se recusaram a mudar para uma embarcação menor. Sobreviventes disseram
que era um "assassinato em massa".
Fevereiro de 2015: Pelo menos 300 imigrantes teriam se afogado quando quatro botes entraram em apuros depois de
deixarem a Costa da Líbia com condições climáticas muito ruins.
Abril de 2015: Cerca de 400 imigrantes se afogaram quando o barco deles virou na costa da Líbia.
Abril de 2015: Cerca de 800 imigrantes teriam se afogado após o barco virar próximo a Lampedusa.
TEXTO III
A tragédia explicada aos nossos filhos
Artur, 5 anos e meio:
– Mãe, por que essas pessoas vêm ao nosso país?
– Porque estão desesperadas.
– E por que as deixamos morrer no mar?
– Porque não conseguimos salvar todos: os barcos deles são muito pequenos e eles são muitos!
– Mas então devemos ir com os nossos barcos buscá-los. Se eu morasse lá, queria que alguém viesse me ajudar.
O psicoterapeuta Fulvio Scaparro considera diálogos assim benéficos, pois permitem que a criança demonstre sua solidariedade,
principalmente em um tempo em que as tragédias no mar tornaram-se regra, não mais exceção.
Corriere della Sera, 22 abr. 2015, p.
TEXTO IV
África e Europa: Naufrágio da dignidade humana
O Continente Africano foi, por muitos séculos, e ainda é, alvo da ganância e da superexploração por parte de países ricos
– leia-se “brancos” – sobretudo da Europa. Apesar da conquista da independência formal, muitos países africanos
não romperam totalmente suas relações com as ex-metrópoles e essa continuidade de opressão originou o surgimento
do neocolonialismo, que se trata de um modelo de continuidade da dominação estrangeira na política e na economia
das nações africanas. Ainda hoje as forças do capital e do racismo subjugam a maior parte do território e da população
do continente africano, em que pese a permanente luta desse povo.
Como resultado, as condições socioeconômicas precárias, a violência, o (re)aparecimento de doenças, a fome e a falta
de perspectiva levam milhares de seres humanos africanos a buscar o sonho de uma vida melhor em países europeus.
É importante lembrar isso para não parecer que o genocídio negro continuado que vemos também por causa dos seguidos
naufrágios de embarcações lotadas de africanos é apenas fruto do descuido ou irresponsabilidade dos que se
dispõem a correr esses riscos.
Disponível em: <www.cartacapital.com.br/2015/04/28>. Acesso em: 28 abr. 2015.
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