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TEMA: O USO DO CRACK NO BRASIL

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “os desafios para eliminar o uso do crack entre os jovens”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

TEXTO 1
Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo aponta que o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo.
O Bem Estar desta terça-feira (7) mostra a história emocionante de uma mulher muito forte, uma verdadeira vencedora. A confeiteira Desirée Mendes Pinto começou a usar cocaína aos 13 anos de idade e dois anos depois, conheceu o crack. Foram 22 anos se drogando, e muito, mas ela conseguiu dar a volta por cima.
O psiquiatra Thiago Fidalgo e o consultor do programa, o cardiologista Roberto Kalil explicam porque o crack é uma droga que vicia tão rápido e porque é tão difícil se libertar.
Saiba mais
A principal diferença da cocaína quando é inalada para o crack, que é fumado, é a via de administração. Tanto a cocaína quanto o crack são drogas estimulantes do sistema nervoso. A cocaína, em geral, é cheirada e a via de absorção é a mucosa nasal, que é muito pequena, então ela demora mais para ser absorvida, demora em torno de 5 minutos para chegar até o cérebro e começar a fazer efeito.
Os efeitos de euforia, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, que aumentam a sensação de bem estar e energia, duram em torno de 1 até 3 horas, no máximo.
Com o crack, o efeito é potencializado, principalmente pela via de absorção ser diferente. Enquanto a cocaína é cheirada, o crack é fumado, a fumaça vai direto para o pulmão, que tem uma área de absorção muito grande, então em apenas 30 segundos, mais ou menos, a substância já chega ao cérebro. O efeito acontece de forma muito mais rápida. A droga vai direto para o pulmão e de lá se espalha pelo corpo. https://oglobo.globo.com/sociedade/uso-de-drogas-aumenta-entre-os-adolescentes-no-pais-19996988


TEXTO 2


Ao contrário do que o senso comum acredita, o crack não causa exclusão social. Pelo contrário, segundo especialistas, o uso da droga é consequência de uma vida precária que leva à dependência e faz com que muitos sejam encontrados em situação de pobreza extrema, usando a droga nas ruas de cidades brasileiras, vulneráveis a riscos, como homicídios. A constatação é da pesquisa Crack e Exclusão Social, coordenada pelo sociólogo Jessé Souza, que foi apresentada hoje (21), no Rio de Janeiro.
Depois de analisar cerca de 200 entrevistas com usuários e profissionais de saúde mental, o levantamento mostra que o uso da droga apenas piora a situação de pessoas que não tem laços familiares, moradia, trabalho e estudo - problemas que chegaram antes da dependência.

"O crack não é a causa da exclusão, é um elemento a mais, que reforça a exclusão social, processo que é anterior [à droga], no entanto, é reversível”, afirmou um dos autores da pesquisa, Roberto Dutra Torres, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), ao divulgar os resultados, na Fiocruz. “Ninguém vira zumbi pelo crack”, reforçou.
Segundo ele, reverter a dependência é possível por meio de políticas públicas sociais, de saúde e de reintegração na comunidade e nas próprias famílias. (...)
As análises divulgadas hoje são um desdobramento da Pesquisa Nacional sobre o Crack, encomendada em 2014 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), que traçou um perfil dos usuários da droga. O estudo identificou que compõem menos de 1% da população –bem menos do que dependentes de álcool– chamando atenção para o “pânico social” criado em torno do crack. A situação gerou estigma e afastou usuários da cidadania, diz o texto.

Apoio aos usuários
O psiquiatra Leon Garcia, ex-diretor de Articulação e Projetos da Senad, lembrou que, nos questionários, quando perguntados sobre o que precisavam para largar a droga, as respostas dos usuários eram claras: um local para morar, para tomar banho, para comer, trabalho e tratamento. “A gente precisa atender a essas necessidades. Não podemos achar que a internação é uma solução para todos”, afirmou. Na psiquiatria, lembrou, a necessidade de internação é uma exceção e o desafio é manter pessoas longe das drogas no cotidiano de cada uma.

“Para conseguir isso [que pessoas se afastem do crack], se eu estou morando em um lugar onde eu consigo dormir à noite, em vez de estar na calçada, talvez, isso me faça usar menos drogas, como mostram análises sobre o programa de São Paulo, no qual o consumo individual caiu 60%”", acrescentou o especialista, que participou da divulgação do estudo hoje no Rio.
Antes, na capital paulista, usuários moravam em barracas, fumando pedras nas ruas, como ocorre bem perto da Fiocruz, com dependentes morando às margens da Avenida Brasil.
Dados já divulgados mostram ainda que a maioria dos usuários de crack são homens negros, de até 30 anos, sendo que 40% vive nas ruas e são mais suscetíveis a homicídios do que o restante da população. Eles também são mais vítimas de violência sexual do que a média.
As entrevistas da pesquisa Crack e Exclusão foram realizadas na região metropolitana de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador e Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.

TEXTO 3


No ofício da prefeitura enviado à Justiça, havia a reprodução de um trecho atribuído ao médico Drauzio Varella, no qual ele defenderia a internação compulsória. O médico contestou o documento, dizendo que sua opinião sobre o assunto foi descontextualizada. “Meu nome foi usado indevidamente”, disse ele.
Em entrevista a VEJA SÃO PAULO, Varella, que tratou diversos usuários de crack na penitenciária do Carandiru nos anos 90, afirmou que a medida não é adequada. “Ela só deve acontecer em situações extremas, nos casos de risco de morte por saúde debilitada, e não é a realidade de todos. Parte dos usuários da Cracolândia consegue decidir se quer ou não iniciar um tratamento.”
O especialista explica que, muitas vezes, assim que acaba o período de internação compulsória, o dependente fica sem opções e retorna para o chamado “fluxo” em busca de abrigo. “Ali é o local em que ele conhece as pessoas e consegue sobreviver, após o abandono da família. É o único lugar onde se sente seguro”, afirma.
Esta não é a primeira vez que a Cracolândia é alvo de ações policiais. Em 2012, por exemplo, a Polícia Militar expulsou os viciados do “fluxo” localizado na Rua Helvétia. Logo depois, eles passaram a perambular por outras vias da região. “Não existe saída fácil para essa decisão, mas esse tipo de abordagem tem que ser pensado a médio e longo prazo”, diz Varella.https://vejasp.abril.com.br/cidades/drauzio-varella-cracolandia/

Texto 4
Com o slogan ‘Crack. A melhor saída é nunca entrar’, a Prefeitura de São Paulo lança esta semana uma série de ações de publicidade coordenadas com políticas públicas para prevenção ao uso da droga, considerada uma epidemia que atinge dois milhões de brasileiros e coloca o país no topo do ranking mundial de consumo do entorpecente. A agência nova/sb, que acaba de ganhar Leão em Cannes com outra campanha de Comunicação de Interesse Público, foi a vencedora da concorrência para criar toda a ação.
O primeiro filme foi ao ar no intervalo do Fantástico neste domingo (25) e entra na programação a partir de segunda-feira, juntamente com anúncio nos principais jornais de São Paulo e na internet. A partir de terça-feira (27), as peças estarão disponíveis no mobiliário urbano e na quinta-feira (29) as salas de cinema começam a exibir versão da campanha para também alertar os espectadores.
Toda a campanha foi criada com atores que interpretam situações reais, relatadas por usuários de crack, que foram preservados nas peças, assim como suas famílias, a fim de resguardar as pontas mais frágeis deste grande problema de saúde pública“O foco da nossa ação é falar também com pais e crianças. O medo precisa ser maior que a curiosidade do crack. Fazemos questão de ressaltar a função social da comunicação de interesse público; afinal, o que é mais importante é o interesse da sociedade em discutir uma pauta social de suma relevância, para encontrar a melhor solução. Por isso as equipes da nova/sb e da Prefeitura de São Paulo trabalharam tão intensamente na questão da prevenção. Para evitar que mais gente entre nesse caminho obscuro e de difícil retorno”, destaca o VP Nacional de Criação da nova/sb, Átila Francucci.http://portaldapropaganda.com.br/noticias/12754/novasb-assina-grande-campanha-de-prevencao-ao-crack-da-prefeitura-sp/

texto 5
Caro leitor, acredite nisso: crack é o fundo do poço. O absoluto e mais profundo fundo do poço. Não que as outras drogas não sejam uma verdadeira barra, são sim, mas o crack, em específi co, é o fi m da linha. Diferente de outras drogas, o crack não admite um uso social. Esta obra tem como objetivo, em primeiro lugar, discutir a dependência química – em especial, a do crack – com uma linguagem direta, procurando reproduzir a fala do dependente, de maneira a trazer um pouco de sua história de vida, suas dores, angústias, medos e – por que não? – vitórias diante do crack. 52 Uma das drogas mais pesadas da atualidade e fonte de muitas tragédias, o crack deve ser conhecido por todos, para que possa ser combatido com a devida eficácia.http://www.editorameca.com.br/arquivos/crack.pdf

Texto 6

TEXTO 7 ( ACESSE O LINK  SE TIVER TEMPO. É UM POUCO ANTIGO, DO TEMPO DA DILMA, MAS APRESENTA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO BOA.

TEXTO 8







AULAS PARTICULARES COM A PROFA ROSE
FONE FIXO 32713311 ( ACLIMAÇÃO)
OU 


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