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Enem, tema: Saúde mental do brasileiro



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Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ A saúde mental no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.



De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, aproximadamente 121 milhões de pessoas estão depressivas no Brasil. Esses números colocam o país como líder no ranking de população depressiva entre outros 18 países, segundo a um estudo publicado pela revista BMC Medicine. Dessa estatística, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que 20% sejam adolescentes entre 11 e 19 anos.
Pensando nisso, o psicólogo João Alexandre Borba acredita que a manutenção da saúde mental do ser humano possa ser realizada de várias formas. Entre elas, o desabafo, a execução de atividades e ajuda de um profissional.
Desabafar em um momento de crise pode acalmar demais a mente. A pessoa que guarda muito os problemas para si pode ocasionar um desgaste mental e desencadear doenças, como a depressão muitas vezes”, afirma o profissional.
Diante de uma crise, como desemprego, morte de um ente da família ou uma grande perda, a facilidade com que se atinge a depressão é muito maior nesse período. Segundo o psicólogo, “a crise deixa as pessoas muito vulneráveis, fazendo com que elas percam a esperança. Nem sempre as pessoas têm condições de ir a um psicólogo, mas podem desabafar com um amigo ou para algum conhecido, já ajuda a melhorar”.
(...) João Alexandre Borba
www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba
‘Os estudantes de Medicina estão entre os grupos mais atingidos, segundo o psiquiatra e professor de Medicina da Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Dagoberto Hungria Requião. Além do medo do início do atendimento, o contato com corpos nas aulas de Anatomia também pode causar tristeza e desânimo. “Ele chega ao curso superior entusiasmado e se depara logo com a morte. Nem todos estão preparados e têm maturidade para isso.”
Formada há três anos, a médica Amanda – que não quis ser identificada – lembra que passou por um estado de depressão no primeiro ano da faculdade. Depois de poucos meses de aula, começou a faltar. “Não ia mais e nem fazia provas. Simplesmente ficava em casa vendo televisão. Hoje sei que o que senti foi medo de comparação com as notas dos colegas, pois tinha acabado de passar pela pressão do vestibular e não aguentava mais aquilo.” Após quatro meses em casa, ela procurou um médico, tomou remédio e em pouco tempo estava de volta à sala de aula’. http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/depressao-tem-alta-taxa-entre-os-estudantes-2oyhrf8hrqh5aqwrfccac0ci6

‘A seguir, veja três maneiras pelas quais os smartphones (e as tecnologias relacionadas) podem estar contribuindo para a crise atual de saúde mental.
1. A comunicação não individualizada frequentemente é cruel e mesquinha
Uma constatação comum na literatura de psicologia social é que as pessoas agem de maneira relativamente antissocial quando sua identidade é oculta –quando agem anonimamente. Pense em como as pessoas são desindividualizadas na internet. Existem sites de todos os tipos em que as pessoas podem deixar feedback anônimo sobre empresas, médicos, professores universitários, professores de escolas e outros.
Jovens da geração da internet constantemente interagem remotamente com pessoas de todo lugar, literalmente, de tal modo que, mesmo quando estão interagindo com uma pessoa que conhecem, essa pessoa está atrás de uma tela. Sob condições ancestrais, nossos antepassados só se comunicavam cara a cara, em contextos em que não havia desindividualização. Em suma, hoje é muito mais fácil os jovens serem mesquinhos e cruéis uns com os outros do que foi em qualquer momento passado da história humana, graças à internet. E resultados sociais que geram sofrimento podem, sem dúvida alguma, exercer consequências graves sobre a saúde mental.
2. O telefone celular gera dependência real
Praticamente todos os desejos que os humanos desenvolveram graças à evolução podem ser realizados por meio de nosso celular. Interações sociais, aprovação social, sexo, emoções vibrantes, relacionamentos –qualquer coisa. Não surpreende que uma pesquisa recente da CNN tenha constatado que 50% dos teens são viciados no uso de seus celulares. Sabe-se que esse tipo de dependência afeta o sono, as interações sociais e todos os outros aspectos fundamentais do cotidiano.
Além disso, é importante notar que uma dependência é uma dependência. Pesquisas sobre a natureza das dependências revelam que os circuitos cerebrais associados a adições de qualquer espécie geralmente são mais ou menos os mesmos, independentemente do teor daquelas. A dependência do telefone celular não difere da dependência de qualquer outra coisa –e está provocando estragos na vida mental de nossos jovens.
3. As tecnologias da internet estão afastando os jovens da natureza
A evolução levou o homem a passar boa parte do tempo ao ar livre –simples assim. Pesquisas sobre diversos aspectos da psicologia humana mostram que sentimos amor natural pelos diversos tipos de ambientes externos e que se pode teorizar que os humanos evoluíram com "biofilia" –ou amor pelo mundo vivo. Sair na natureza é importante para nós. Os hominídeos ancestrais eram cercados por natureza todos os dias de suas vidas.
Não há dúvida alguma de que as tecnologias da internet afastam os adolescentes e jovens da natureza. Você já tentou levar seus filhos adolescentes para uma caminhada nas montanhas ultimamente? Às vezes parece que seria mais fácil levá-los ao dentista. É uma pena, porque estar ao ar livre tem efeitos benéficos diversos para as pessoas’. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/08/1907983-com-internet-cada-vez-mais-jovens-sofrem-de-depressao-e-ansiedade.shtml
Segundo Miguel Boarati, coordenador do Ambulatório de Transtornos Afetivos na Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o panorama não é exclusividade dos americanos: “Temos notado uma busca acentuada de adolescentes por tratamentos em saúde mental”, afirma o especialista. “Mas não temos um estudo formal para confirmar isso, como nos Estados Unidos”, atesta.
Os autores daquele trabalho não sabem responder com clareza o que está causando esse aumento significativo. Para Boarati, a maior cobrança por bons desempenhos e o cyberbullying podem ser apontados como alguns dos vilões. Mas por que as garotas estariam sendo mais afetadas? Questões hormonais e culturais podem estar envolvidas. Inclusive, o próprio padrão de beleza atual e as exigências por trás dele — que certamente são mais fortes no sexo feminino — teriam um papel importante nesse sentido.
“É quase um quarto dos jovens, e os números mostram que o porcentual dos `nem-nem-nem’, que não estudam, não trabalham e não procuram trabalho, não varia mesmo em cenários diferentes”, aponta a analista do IBGE Luanda Botelho, referindo-se ao fato de os “nem-nem-nem” terem representado 12,8% dos jovens em 2005. “No caso dos `nem-nem’, a piora do mercado de trabalho influenciou o resultado. Quando a economia piora, os jovens são os mais afetados e os que mais demoram a se recuperar.” http://veja.abril.com.br/economia/nem-nem-numero-de-jovens-que-nao-trabalham-nem-estudam-aumenta/

Psicólogos e deputados pediram nesta terça-feira (6) a ampliação de políticas públicas de saúde mental e de combate à depressão. O assunto foi debatido em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 11,5 milhões de pessoas sofrem de depressão, por ano, no Brasil. O País é o segundo das Américas e o quinto do mundo em número de casos. Só no ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados de suas atividades por depressão.
Ainda assim, o tema é tabu na sociedade brasileira e motivou psicólogos e psiquiatras a promoverem a campanha Janeiro Branco, todo mês de janeiro, desde 2014, para conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental e emocional.
Autora do requerimento para a audiência, a deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) destacou a necessidade de se encontrar tratamentos alternativos à medicação, que pode levar à dependência química. Ela avaliou apresentar projeto de lei que inclua o Janeiro Branco entre as campanhas de saúde pública do calendário oficial do País.
"Eu gosto dessas campanhas, porque tenho estatísticas de quantas pessoas, por exemplo, conseguem ter o diagnóstico do câncer de mama na época do Outubro Rosa. As doenças emocionais são muito mais silenciosas, difíceis de detectar, então a gente precisa realmente ter esse olhar de saúde pública e fazer campanhas preventivas para despertar nas pessoas a importância de cuidar da saúde", disse a deputada.
Novas tecnologias
Para a psicóloga Laeuza Farias, integrante do Movimento da Luta Antimanicomial, a depressão é uma epidemia silenciosa, um mal deste século, agravado pelo uso crescente de novas tecnologias.
"Estamos vivendo em uma era virtual, tudo a gente quer resolver por aplicativo, mandando mensagem. Só que a vida não é virtual, a vida é real. Eu vivo na realidade. Eu tenho pessoas junto de mim que têm demandas, frustrações, sentimentos, que exigem a minha presença ou que cobram algumas coisas de mim. Eu não vivo dentro de um telefone celular, eu não sou um aplicativo, eu sou uma pessoa", afirmou.
O presidente do Conselho Regional de Psicologia de Alagoas, José Félix Barros, atribuiu os altos índices de depressão no País à crise política e econômica. "As mudanças na Previdência, as mudanças trabalhistas, as mudanças em todo contexto que é da vida política do País, isso tem mexido com toda a sociedade. A gente sente isso nos nossos consultórios, nos atendimentos no serviço público, e a gente tem que estar preparado para atender toda essa demanda", afirmou.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) acredita que a campanha Janeiro Branco deveria estar inserida em uma política ampla de saúde mental, com valorização de psicólogos e ampliação da oferta de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a inclusão de um psicólogo nas equipes de saúde da família.
Fonte: Agência Câmara Notícias



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