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TEMA: ENEM . INCLUSÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS




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Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ A necessidade de incluir os deficientes físicos e mentais”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.


TEXTO 1

Em diferentes épocas e culturas, o tratamento dado aos deficientes tem variado. Porém, como aponta Diaz (1995), sempre existiu uma constante histórica: a marginalização. Termos como idiotas, imbecis, excepcionais, cretinos, dementes, amentes, doentes, oligofrênicos, deformados são algumas das nomeações utilizadas para tentar definir o deficiente ao longo da história da humanidade. Na contemporaneidade, pessoas incomuns ainda são designadas por muitos desses termos e rejeitadas pela sociedade, legitimando-se o preconceito.

A prática de infanticídio é registrada desde a pré-história e continuou a ser realizada no período da antiguidade nas sociedades Indiana, Grega e Romana. Em Esparta, sabe-se que, devido ao culto de um corpo atlético e perfeito, as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram abandonadas ou eliminadas (Pessotti, 1984). Em Atenas, ocorria o infanticídio de débeis e deformes ou, então, estes eram deixados na porta de algum templo para serem adotados.

Acredita-se que a crença de que as deficiências eram causadas por espíritos e forças sobrenaturais sejam anterior ao século V. É possível que, nessa época, a visão demonológica tradicional sobre a deficiência tenha sido iniciada já que, efetivamente, outros estudos (Pessotti, 1984) apontam que é a partir desse século que os deficientes começam a ser vistos como seres diabólicos dotados de poderes malignos. 12)..
http://www.ibamendes.com/2011/02/o-deficiente-fisico-ao-longo-da.html

Texto 2

O preconceito e a discriminação ainda são barreiras para as pessoas com deficiência e criam obstáculos como a falta de oportunidades no mercado de trabalho e o acesso à educação formal, apesar das políticas de reservas de vagas destinadas a esse grupo minoritário. A avaliação é da professora universitária e médica Izabel Loureiro Maior, uma das palestrantes do seminário Acessibilidade e Inclusão: Expressão da Cidadania, organizado pelo Tribunal de Contas da União para lembrar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado hoje (21).

Segundo ela, enquanto o preconceito é “mais fácil” de ser eliminado, por resultar da falta da informação, a discriminação é um traço de opressão.

Isabel também citou outros desafios que ainda persistem para as pessoas com deficiência, como a acessibilidade ao transporte público. “É uma das lutas que ainda não ganhamos. É elevador [nos ônibus] que as pessoas [com deficiência] desejam? A resposta é não. É piso baixo”, comparou.

Em sua apresentação durante o evento, o vice-presidente executivo da Global Initiative for Inclusive Information and Communication Technologies (G3ict), o americano James Thurston, apresentou dados da entidade sobre o progresso de leis de inclusão digital das pessoas com deficiência.

De acordo com o levantamento, 78% dos países têm estruturado um órgão dedicado especificamente às pessoas com deficiência. Em muitos campos, segundo Thurston, como compras e contratos públicos e ensino primário e secundário, muitos governos já formularam políticas públicas, mas não as põem em prática.

Em relação à tecnologia assistiva – adaptada às necessidades de pessoas com deficiência – para estudantes universitários, apenas 27% dos países têm ações nesse sentido. Entre os sitesgovernamentais oficiais, menos da metade (45%) são acessíveis a deficientes, percentual significativamente menor (14%) quando avaliados os sites de empresas.


( ...) Segundo a entidade, apenas 19% dos países analisados contribuem com organizações não governamentais atuantes na causa das pessoas com deficiência. Para Thurston, os governos poderiam protagonizar a melhora do índice. “Para as grandes empresas de tecnologia, o governo federal [americano] – assim como imagino que ocorra no Brasil –, é seu principal cliente. Então, o governo agora está dizendo que só compra se for acessível a pessoas com todos os tipos de deficiência”, sugeriu.

No Distrito Federal, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi celebrado com um espetáculo encenado por artistas com deficiência auditiva e motora, além de palestras, oficinas e orientação jurídica. Na capital federal, os cidadãos com necessidades especiais contam com uma rede de assistência que inclui a Central de Interpretação de Libras, que atende, em média, 1,3 mil pessoas por mês; além de um serviço destinado ajudar as pessoas com alguma deficiência a encontrar emprego. http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-09/inclusao-de-pessoa-com-deficiencia-ainda-esbarra-no-preconceito-diz

Texto 3

Quatro em cada dez pessoas com deficiência já sofreram discriminação no ambiente de trabalho - sendo que 57% foram vítimas de bullying, 12% afirmaram enfrentar dificuldades para serem promovidos e 9% disseram que já se sentiram isolados ou rejeitados pela equipe. Os números constam em pequisa realizada pelo Vagas.com e Talento Incluir, divulgada nesta segunda-feira, e que buscou mapear as principais dificuldades encontradas pelos profissionais com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho. “É um tipo de situação que ainda faz parte da realidade de muitas pessoas com deficiência. Apesar da Lei de Cotas completar 25 anos, tem muita gente que não sabe respeitar o profissional com deficiência”, afirma Rafael Urbano, coordenador da pesquisa na Vagas.com, em nota.

A maioria dos entrevistados (62%) revelou que enfrenta algum tipo de dificuldade e que elas aparecem à frente de falta de acessibilidade, por exemplo. Perpassam a falta de oportunidades para o perfil profissional (66%), baixos salários (40%), ausência de plano de carreira (38%). A falta de acessibilidade foi apontada como dificuldade apenas para 16% dos entrevistados. 

O estudo foi realizado de 31 de maio a 13 de junho deste ano por e-mail com 4319 pessoas com deficiência que fazem parte da base de currículos cadastrados no portal de carreira Vagas.com.br. 62% dos entrevistados eram homens, 51% solteiros, 56% não possuem filhos e 52% estão empregados. Do total de participantes, 58% afirmaram possuir deficiência física, 26% auditiva, 19% visual, 7% intelectual e 9% pessoas reabilitadas pelo INSS. 

Do total de entrevistados que afirmaram estar empregados, 53% disseram que estão há mais de 10 anos no mercado de trabalho e 60% informaram que já foram promovidos. O estudo também aponta que os profissionais com deficiência trabalharam, em média, em cinco empresas. Além do mais, a grande maioria (84%) afirmou que nunca esteve afastada do trabalho por motivos relacionados à deficiência. 

·       ( ... )
Profissionais com deficiência relatam falta de suporte de RHs e empresas. A pesquisa também perguntou de que forma o setor de Recursos Humanos das empresas estão ajudando a resolver as dificuldades ou problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. Para 58% dos respondentes, a área de RH não está preparada para contratar pessoas com deficiência. Para 28% dos entrevistados, o setor não deu o apoio necessário. 

Dos 28% que relataram ter apoio, 14% disseram ter ajuda com adaptação do mobiliário/ equipamento e outros 14% obtiveram atendimento como ajuda. A acessibilidade foi o apoio prestado a 12%.

A pesquisa também constatou que os profissionais com deficiência não sabem com clareza o que as companhias fazem em favor deles - em relação à recrutamento e desenvolvimento profissional. Ou seja, um possível programa de inclusão é afetado, muitas vezes, por falta de comunicação interna. 

Com relação aos gestores, 96% dos entrevistados respondeu que eles estão preparados para "trabalhar com as diferenças". http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/08/quatro-em-cada-dez-pessoas-com-deficiencia-ja-sofreram-bullying-no-trabalho.html

 Texto 4
Os números regionais seguem o mesmo padrão. A região Sudeste – onde o índice de urbanização é mais elevado, com 90,5% do entorno dos domicílios com pavimentação, 87,9% com meio-fio, 82% com calçadas e 73% com identificação das ruas – possui apenas 5% das faces de quadra com rampas para cadeirantes.

As regiões Sul e Centro-Oeste são as que possuem maior incidência de rampas, ambas com (7,8%), enquanto as regiões Norte e Nordeste têm os menores índices (1,8%). Entre os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, Porto Alegre se destacou com a maior porcentagem (23,3%) e, Fortaleza, com a menor (1,6%).

Para o responsável pela comunicação da ONG Mobilize – Mobilidade Sustentável, Marcos de Sousa, além da pouca quantidade de rampas, deve-se observar a qualidade delas. A ONG realizou um “Levantamento das Calçadas do Brasil” em 12 capitais brasileiras, em que dá notas para aspectos como regularidade, largura, iluminação e obstáculos. “Há casos de rampas com um poste no meio ou com acúmulo de lixo. É indigno”, disse.

São Paulo – Na maior cidade do Brasil, apenas 9% das ruas possuem acesso para cadeirantes. O índice causou surpresa à deputada federal Mara Grabilli (PSDB). “Se estes 9% das rampas fossem bem feitas, já seria ótimo”, afirmou. “Mas vivendo o dia a dia a impressão que dá é que este índice é ainda menor”. Segundo Mara, que é cadeirante, São Paulo possui 30 mil quilômetros de ruas asfaltadas e apenas 500 quilômetros de vias com alguma acessibilidade.


A deputada relata que até em bairros nobres é possível se deparar com rampas precárias, com obstáculos, degraus ou intransitáveis. “A Avenida Paulista é um exemplo, mas no resto da cidade não é assim”.

Cadeirante, a publicitária Juliena Nakayama, de 25 anos, conta que tem percebido uma melhoria nas ruas em relação à acessibilidade para quem tem dificuldade de locomoção. O problema, segundo ela, é que em locais privados, como shoppings e faculdades, há muito pouca adaptação. Entre os países que visitou, cita o Canadá com um bom exemplo. A Argentina, por outro lado, onde faltam rampas e acessibilidade no transporte público, é o exemplo negativo. “O Brasil está no meio”, resumiu. http://veja.abril.com.br/brasil/maratona-diaria-para-quem-usa-cadeira-de-rodas/

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