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EDITORIAL

EXPLIQUE POR QUE ESTE TEXTO É UM EDITORIAL E NÃO, UM ARTIGO DE OPINIÃO:

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Guardadas todas as ressalvas necessárias quando se lida com alguém como o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, não deixa de ser alvissareira a iniciativa do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, de restabelecer o diálogo com o vizinho depois de mais de dois anos de mutismo entre os países.
Eleito no ano passado, Moon assumiu o cargo disposto a abordar essa questão de modo diverso dos de sua antecessora, Park Geun-hye, deposta por um processo de impeachment e adepta das sanções para sufocar Pyongyang e pressionar pela suspensão de seu programa atômico.
O anúncio de que representantes de ambos os lados se reunirão na terça (9) demonstra, ainda que de maneira incipiente, um êxito da nova gestão de Seul. Também Kim fizera aceno por tempos menos beligerantes em sua mensagem de Ano-Novo, quando falou em diminuir a tensão militar Norte-Sul.
Tal movimentação diplomática enseja, ainda, uma pausa na contraproducente disputa retórica entre o ditador comunista e o presidente dos EUA, Donald Trump.

No mais recente e constrangedor capítulo do embate, o primeiro fez menção provocativa ao botão nuclear de que dispõe em sua mesa, e o segundo, recorrendo a argumento de maturidade ginasial, declarou contar com "um muito maior e mais poderoso que o dele".
Bravatas à parte, é compreensível o inicial ceticismo de Trump e de seus assessores em política externa quanto a uma possível contenção armamentista do Norte por parte de um esforço do Sul.
A primeira reunião deve tratar apenas da participação de atletas norte-coreanos na Olimpíada de Inverno, que ocorrerá em fevereiro na cidade sul-coreana de Pyeongchang. Não se espera que o programa militar de Pyongyang seja discutido, tampouco os testes de mísseis que têm assustado a região.
Teme-se, ademais, que Kim tenha se oferecido a negociar com Seul apenas para deixar Washington temporariamente à parte e ganhar tempo de fabricar mais ogivas que tenham a capacidade de atingir o território americano.
O líder sul-coreano, ao menos, já deu a entender que não permitirá diversionismos, ao dizer que o impasse atômico terá de fazer parte das conversas em algum momento.
Por mais que se comprometa a tanto, Moon Jae-in não poderá prescindir dos EUA nas negociações, dado que nenhum acordo se provará consistente sem entendimento mínimo entre Kim e Trump.
Entretanto trata-se de um estágio posterior, necessariamente precedido de uma reaproximação básica com um dos países mais fechados do mundo. Por ora, a janela aberta por Seul é um avanço louvável diante das circunstâncias.

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